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Sobre Mim

Ritchelly Oliveira, 30 anos, brasileiro, artista visual, estudou artes visuais na Universidade Federal de Goiás (UFG), iniciou seu trabalho em 2012, onde começou a dar seus primeiros passos profissionais nas artes plásticas, encontrou na figura humana uma margem para apresentar seu discurso sobre o que ele entende de mais profundo presente nas relações afetivas. Ele fala do que suspeita ser o amor e, por acreditar que isso seja um sentimento universal. Se propõe ao que é comum aos homens, mesmo sabendo que esse amor trazalgo que também é individual e particular. Sua obra se coloca no lugar onde falar sobre afetividade, é também falar sobre feridas que por muitas vezes nunca se fecham, pois requer coragem para o individuo continuar nas suas vivencias emocionais.

Nos seus primeiros anos na cena artística o artista busca retratar não apenas seus traumas vivido no contexto familiar, devido a sua sexualidade, mas talvez de como foi possível utilizar da arte como ferramenta de cura e de elaboração dos seus próprios questionamentos internos. Suas experiências passadas devido sua sexualidade aqui dita no âmbito familiar, faz com que ele lide com reverberações remotas desse período que acarretou com fantasmas que ele acredita serem presentes ate os dias atuais. Suas produções é uma tentativa de resgate ao acolhimento e a possibilidade de ser quem era em sua adolescência.

O artista faz por vezes um mergulho pessoal  dentro da psicanálise, onde acredita que as experiências vividas nos primeiros anos de vida (como traumas e situações marcantes), são capazes de moldar os comportamentos e visões dentro das relações. Surge assim uma  busca de retratar em suas obras a fragilidade humana e as constantes evoluções desses comportamentos afetivos, acreditando que a procura do amor é baseada em repetições ao longo da vida, que por vezes nunca são saciadas. Essas repetições podem ser encontradas nos elementos alegóricos em suas obras, como pássaros que são estão constantemente presentes em cada produção feita pelo autor, que buscam retratar as feridas afetivas que muito dificilmente deixam de sobrevoar sobre os seus personagens retratados.

Seu trabalho é um mergulho dentro fragilidades humanas, talvez na busca por respostas do que existe de mais único e individual pra cada um. Por isso ele acredita que nenhuma obra sua fala por si só, ou esteja cada uma ligada a um assunto diferente,  todas são uma continuidade orgânica dos seus sentimentos. Sentimentos que caminham em dialogo não só apenas a psique afetiva, mas como também uma ponte para questões como a saúde mental e suas consequências.

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